segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Soneto do "aspone" punheteiro

Na gravata e no pisante italiano
um aspirante às cadeiras da justiça
diz que vai fazer direito no outro ano
pra livrar-se dessas pragas da cobiça

Comportado atrás da mesa à caneta
vão os dedos agitados noutro ofício
de trazer ao pobre "aspone" na punheta
o consolo do cansaço e sacrifício

Alternando entre o labor e o prazer
resfolegando sobre laudas e ofícios
sonha ele com o amor mas sem saber

se mais vale uma punheta proibida
que não cabe e nem abunda orifícios
ou se é mesmo o amor que ganha a vida!

Monica San

6 comentários:

O Barraco disse...

Criativo, engraçado...
original.
gostei.
Bjo,
giu

Ingrid Regina disse...

Eu simplesmente adoro este!

Ê Bocage!

Alexandre Spinelli Ferreira disse...

Muito divertido... humor leve, sem ser escrachado... muito bom, Moniquinha... beijo

Moniquinha disse...

Valeu barraqueiros!!

beijos!

Anônimo disse...

rsrs, depois eu que sou xarope, né Monka? rsrs

Muito bom!

Beijo pra ti.

"A Moça que Sonha: A Louca." disse...

Sarcástico.
Curtido