Deixo a palavra fria
escorrer por minhas pernas quentes
e recebo a agonia
com meu amor, com meus presentes.
Esse seria um momento tão lindo
se o que estivesse pra nascer
não já surgisse findo.
Mas que seja! - desatino
é meu carma, minha sorte - é destino.
E deixo o verso escorrer
como memória viva do que poderia ser.
E me deixo em transe, absorto.
A cada palavra, um aborto.
Eric
sexta-feira, 13 de março de 2009
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2 comentários:
Belo poema, Eric... gostei bastante.
Abraço!
Muito bem talhado. Gostoso de ler e sentir... Bjo.
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