Escutei o sol raiando
Ou eram pássaros
No labirinto de minha mente
Um sol guardado
Para que só eu o ouvisse
E vê-lo nunca
Feito desejo irrevelado
Que dentro pulsa
No coração multicolor
De cores lânguidas
De dúbias vontades, criador
Impuras, cândidas
Guardei meu sol em urna mística
Fundida em aço
Impenetrável coração
Dilacerado.
Mariana Ribeiro
quarta-feira, 4 de março de 2009
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3 comentários:
Poema dorido, forte, dos bons. Bjo.
Adoro quando ela abre o coração assim: é espetáculo certo.
Ja disse a ela, sou fã.
Saudade da Mari.
A primeira cúmplice feminina em poesia.
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